Algumas vezes me pego amargurada.Não que que a amargura seja constante em minha vida...A minha amrgura é apensa pela lembrança que, de vez em quando, eu, infelizmente, tenho a incapacidade de bloquear em meus pensamentos e que, por me sentir impotente diante,por exemplo, de uma injustiça a mim feita, a minha alma de desfaz em penitências à procura de uma solução que não seja revidar com a vingança.
Tenho aceitado, como uma espécie de provação, a insistente permanência da dor causada, é claro, pela amargura de ter sido ferido justamente onde a dor se torna mais intolerável: na confiança. Pois confirar ainda é o princípio da honra, da capacidade de acreditar no próximo, nas pessoas e delas receber, em reciprocidade, o mesmo tratamento que você dispensou, independente de suas frustrações e rancores.
Não tenho tido oportunidade de decidir minha mágoa. Também não conseguiria nesse momento presente.A minha mágoa é tão grande, que prefiro deixá-la adormecer para que,quando ela se animar um pouco, eu possa começar a pensar em resolvê-la, sem pensar que ela foi um dia chamada de presente, mas que eu possa tratá-la, a partir do meu momento, apenas como passado...
Não quero deixar de acreditar nas pessoas, sabendo de suas imperfeições e de suas qualidade...são seres humanos passíveis de erros.
Mas hoje, sinto que talvez, somente talvez, eu possa ter o dom de perdoar por completo e verdadeiramente, a quem me fez o mal...
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